sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Apenas 11% dos líderes participam de programas de desenvolvimento

Segundo estudo, maior parte dos líderes, 33%, ocuparam o cargo por conta de contratações externas

Muito se fala da importância de programas de desenvolvimento de carreira dentro das empresas, contudo uma pesquisa realizada pela consultoria DDI (Development Dimensions International) revela que apenas 11% dos líderes conquistaram a posição de liderança por meio de tais programas.

De acordo com o estudo, a maior parte dos líderes, 33%, conquistaram a posição por contratações externas. Este número é ainda maior entre os gerentes de serviços empresariais, 56%, e bastante expressivo entre os de alta tecnologia, 30%.

No geral, ainda conforme a pesquisa, 20% dos líderes adquiriram a posição como recompensa por conta de suas habilidades técnicas; 12%, porque eram vistos como líderes naturais pelos outros membros da equipe; enquanto 11% se tornaram líderes porque não havia mais ninguém para desempenhar a função.

Os resultados menos expressivos, e mais indesejáveis na opinião dos autores do estudo, são os líderes que conquistam a posição porque pediram a promoção (9%) ou devido ao percurso escolar – porque cursaram um MBA (Master Business Administration), por exemplo – (4%).

Os motivos para almejar a liderança

A pesquisa da DDI observou ainda porque os profissionais querem se tornar líderes, e se, por um lado, o estudo considera que a maneira como as pessoas conquistam tais cargos não seja a ideal, por outro, os motivos para que alguém almeje um cargo de liderança também não são os mais adequados.

Para 50% dos profissionais, o cargo de liderança significa apenas maior compensação financeira. Outros 33% consideram esta a única forma de desenvolver a carreira, enquanto que 21% querem um cargo de liderança por causa do maior poder e influência, motivos considerados não suficientes para manter um profissional motivado e envolvido.

Dentre as razões avaliadas como positivas, a pesquisa aponta o desejo de desenvolver habilidades e melhorar (39%), desejo de contribuir com a empresa (33%) e a vontade de liderar (23%).


Por Gladys Ferraz Magalhães, InfoMoney
Extraído do Blog Liderar é Influenciar

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